Cirurgia de endometriose intestinal

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Endometriose intestinal

O endométrio é um grupo de células que revestem internamente o útero. Estas células proliferam muito na primeira fase do ciclo menstrual justamente porque é neste local em que o óvulo irá se implantar depois de fertilizado. Se não houver fecundação, boa parte do endométrio é eliminada, via vaginal, durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.

Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas (pela vagina), migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal. A tendência é que voltem a se multiplicar no ciclo seguinte (mesmo já fora do útero). Portanto a cada novo ciclo menstrual ocorre um aumento da implantação destes tecidos nos diferentes órgãos abdominais. O mais frequentemente envolvido é o intestino.
Quando a doença progride, as lesões que estão na parte posterior do útero acabam grudando no reto ou sigmóide (parte final do intestino) ou até no intestino delgado e, como a parede destes órgãos são mais frágeis, as lesões acabam por invadir a parede intestinal e ai começam os problemas.
No inicio a endometriose pode ser assintomática. Aos poucos alguns sintomas podem aparecer como:
* Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais;
* Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
* Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
* Infertilidade.

Para o correto diagnóstico desta forma da doença os exames de imagem são fundamentais!
Dentre os disponíveis salientamos a ressonância magnética, ecocolonoscopia e a ultrassonografia transvaginal.

O tratamento desta forma da doença é, na maioria das vezes, cirúrgico e realizado por videolaparoscopia (3 a 4 pequenos furos no abdome de 0,5 a 1,0 cm), minilaparoscopia ou robótica. A cirurgia envolve muita tecnologia e dependendo do tamanho da lesão e do grau de infiltração da doença na parede intestinal, será necessário retirar um segmento do intestino sendo a seguir reconstruído.

O tratamento medicamentoso é pouco eficaz na doença intestinal.

Apesar da complexidade do procedimento, por vezes é a única forma de restabelecermos a qualidade de vida da mulher.

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