Quem pode ser operado ou quem deve ser operado é um conceito ainda em construção. No começo do processo foram estabelecidas algumas diretrizes muito úteis e que tinham bases numéricas associadas a alguns critérios clínicos. Através do índice de massa corporal (IMC), pode-se estimar a adiposidade e conseqüentemente, se uma pessoa está acima do peso ideal (obesa).
A vantagem do uso do IMC é que seu cálculo é simples, rápido e não requer nenhum equipamento especial, porém, devido a sua simplicidade e por não levar em conta o porte da pessoa entre outros, não pode ser considerado um meio livre de erros.
O IMC também não pode distingüir as proporções de músculos, gordura, ossos e água no corpo. Portanto, seu uso não é recomendado para atletas e crianças, por exemplo.
Apesar dessas desvantagens, o índice de massa corporal vem sendo usado pela Organização Mundial de Saúde como ferramenta para estatísticas sobre obesidade no mundo.
As bases resumidas desse processo de indicação de cirurgia são:
• Paciente com IMC acima de 40.
• Pacientes com IMC entre 35 e 40 com doenças associadas, como hipertensão arterial (HAS), diabetes, dislipidemia (alteração de colesterol e triglicerídeos), doenças osteoarticulares (artrose e hérnias de disco na coluna, lesões no quadril, no joelho, no tornozelo etc.), apneia do sono, entre outras.
• Presença da doença há cinco anos e falha no tratamento clínico por período mínimo de dois anos.
As sociedades científicas que envolvem o tratamento clínico e cirúrgico da obesidade no mundo todo estão unidas em um trabalho contínuo para aprimorar e redefinir esse processo.
Utilize a calculadora abaixo para calcular seu IMC e leia os detalhes sobre as classificações de cada faixa de valores.
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